Olá, cursista!
Em continuidade ao curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, vamos conhecer, nesta unidade, alguns dos principais aspectos das linguagens e formas que caracterizam a grande rede mundial de informação: a Internet. Estudaremos, também, os conceitos de hipertexto e hipermídia, os quais definem como navegamos na Internet.
Atualmente, muito se fala em redes. Convivemos com redes de todo tipo, por toda parte: redes de lojas, redes de TV, redes de computadores... Inventaram, já faz algum tempo, a Internet, que é uma rede de redes de computadores. E agora já falam até de conhecimento em rede e de inteligência em rede, imagine só! Que coisas serão essas? Você faz ideia? Que imagens ou conceitos trazem à sua cabeça essas expressões?
Nesta unidade, vamos tratar de algumas dessas questões. Ademais, veremos como a Internet, que conecta pessoas de todo o mundo, pode contribuir para que forjemos uma rede que reúne seres pensantes e coisas; rede que liga gente, computadores, impressoras, câmeras etc. Essa rede, aInternet, permite-nos saber como são; o que pensam; o que fazem; como vivem e como funcionam as pessoas, as sociedades, de toda parte do mundo, desde as que estão bem longe até as mais próximas de onde estamos. Pela Internet, podemos saber o que faz ou o que escreve alguém que está no Japão; é possível vermos como é a casa de alguém que mora na Austrália ou imagens na Antártica; e, até mesmo, saber o que está escrevendo, neste minuto, seu colega que está usando o computador aí ao seu lado.
Vamos iniciar nosso trabalho estudando a relação entre a cultura audiovisual e a educação, acessando alguns sites em que são mostradas possibilidades de trabalho nessa temática:
Neste site, você encontra centenas de produções em curta metragem – várias delas com temas importantes para a educação e algumas delas até podem ser entendidas como produções possíveis de serem realizadas pelos próprios alunos. Faça uma busca pela ferramenta do próprio site e veja o que você encontra.
Nesta seção do portal Planeta Educação, você encontra a sinopse de vários filmes, juntamente com seus vídeos, trailers e várias orientações para trabalho nas escolas.
Contextualização – Introdução ao tema Internet
Para dar início a esta Unidade Curricular, começamos com algumas problematizações para estimular você a refletir, pois, afinal, o que produtos de arte audiovisual têm a ver com os conceitos que estudaremos nesta unidade? E por que eles são tão importantes na escola? Isso é algo que descobriremos a seguir.
Os conceitos de hipertexto e de hipermídia são típicos da Internet; este espaço também é chamado de ciberespaço .
E vamos pensar, também, é claro, sobre como isso pode interferir no trabalho realizado na escola. Será que podemos fazer as mesmas coisas que fazíamos antes, usando computadores e Internet? Será que há coisas que não fazíamos na escola e que, agora, precisarão de nossa atenção? Será que há coisas novas que precisam ser ensinadas? Será que há coisas novas que precisam ser aprendidas? Será que podemos criar formas novas de ensinar e de aprender? Temos a impressão de que há sim essas possibilidades.
Dirão alguns: lá vem essa tal de Internet para nos dar mais trabalho. Já não bastava tudo o que tínhamos que fazer? Sim, temos mais o que fazer e muito que aprender. E se quiserem saber, teremos muito com o que nos divertir.
Desejamos a você uma boa viagem. Ela está só começando... Afrouxe o cinto, mãos no teclado e no mouse e bom proveito!

Figura 2.01 - Quer viajar conosco para o mundo da Internet?
Para dar a partida nessa viagem fascinante rumo ao ciberespaço, preparamos uma atividade a ser realizada em colaboração com seus colegas. Aproveite!
Atividade 2.1



Navegação em hipertexto
Navegar livremente no site do Portal do Professor mantido pelo MEC e, em seguida, realizar uma discussão com todo o grupo a fim de socializar elementos interessantes encontrados por cada um no caminho percorrido.
Para contribuir, na socialização e discussão é interessante compartilhar sobre as sensações e impressões obtidas ao navegar livremente pelo site, e se isso contribuiu ou não para o seu aprendizado.

Depois dessa navegação, sugerimos a leitura do poema “Navegação à Deriva”.
Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos
quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido
quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.
O poema de Marcos Vinicius chama a atenção para os ganhos que pode ter quem se permite algum vagar quando enfrenta o que é novo. Qual é a sugestão que fica?
Depois da leitura, sugerimos que você se lembre de navegar à deriva, vez por outra. Não olhe para a bússola, apenas use a Internet ou entre numa livraria, leia, escreva, derive com alguma poesia. Navegar sem rumo talvez seja uma boa forma de descobrir e inventar rumos possíveis além dos previsíveis. Experimente um pouco isso; permita-se algum tempo de navegação sem rumo para ver aonde isso vai dar e o que vai aparecer.
É comum termos boas surpresas quando, ao pesquisar pela primeira vez um tema na Internet, vagamos um pouco pelos diversos sites e páginas que os programas de busca nos oferecem. Isso não é exatamente novo ou moderníssimo, nem é inovação que veio com as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC); nos tempos da enciclopédia de papel, havia professores que “brincavam” assim com seus alunos: de um verbete iam a outro, depois a outro. Faça isso na Internet e, também, ao ler poemas, contos etc. Depois de vagar um pouco, volte a seu tema central.
Para Refletir: 

Navegar um pouco à deriva ajudou você a ampliar os horizontes? Ampliaram-se as possibilidades de conexões do tema, inicialmente buscado, com outras questões e conceitos? Quais? Como? E quais os perigos da deriva na Internet? Quais são as bússolas, os mapas e os portos seguros que temos na Internet? São muitas questões que podem gerar uma boa reflexão.

Figura 2.02 - Quais os perigos da deriva na Internet. O que poderá deixar-nos seguros em rede?
As linguagens da Internet – o hipertexto
Vamos iniciar, agora, a exploração de alguns dos principais aspectos das linguagens e formas de registro que definem como navegamos na Internet.
Então, que tal estudarmos e explorarmos um pouco o conceito de hipertexto? Vale lembrar que o proposto aqui é uma espécie de meta-aprendizagem. Assim, vamos aprender sobre como aprendemos; como navegar, navegando e refletindo sobre o que experimentamos e percebemos. Para isso, propomos que você fique sempre bem atento aos próprios movimentos e pensamentos, ao experimentar o que virá a seguir. Sugerimos que, de forma relaxada, você vá anotando, para poder relembrar depois, as coisas importantes e significativas que for experimentando e descobrindo.
A proposta agora é começar uma navegação em busca do conceito de hipertexto através de uma ferramenta de buscas na Internet . Existem diversas ferramentas excelentes; entre elas, há as seguintes: o Altavista, o Yahoo, entre outras. A mais utilizada hoje em dia é, no entanto, a página do Google .
Ao acessar essas ferramentas sugeridas, você conseguiu encontrar o conceito de hipertexto? Então, vamos realizar a atividade 2.2 para saber ainda mais sobre isso?
Atividade 2.2 

Navegação em busca do conceito de hipertexto
Fazer uma pesquisa na Internet sobre o conceito de hipertexto. Acessar a página do Google e iniciar a busca com a chave “o que é hipertexto?”. Observar quantas páginas foram listadas e o que isso pode indicar.
Você pode notar que haverá uma lista de referências que o mecanismo do Google monta sempre que solicitamos a definição de algum termo. Note que em todos os sites listados nesse primeiro item há uma definição para hipertexto. Navegue à vontade por essas definições e, depois, volte para as páginas anteriores. A ideia, neste momento, é que você vivencie, de modo consciente e sem medo de errar, nem de acertar, a sensação de navegar por um hipertexto. Se você ficar completamente perdido, é só começar de novo. Para isso, você pode fechar o navegador e voltar à busca na página do Google.
Ao terminar a navegação, registre suas impressões sobre a experiência de navegação; diga como foi, para você, lidar com um produto textual em que se navega além de ler. É importante refletir sobre as seguintes questões:
- • Clicar nos links facilitou ou complicou sua caminhada para compreender o que é um hipertexto?
- • Você se perdeu? Conseguiu retornar e achar seus caminhos? Conheceu coisas inesperadas? Saberia dizer por onde andou?
- • Aprendeu um pouco acerca do tema central: os hipertextos? Saberia enumerar cada coisa sobre o que leu?
Que tal compartilhar suas impressões com os colegas e com seu formador?
Essas reflexões podem ajudar você na realização da atividade seguinte, a qual lhe instigará a expressar a sua construção do conceito de hipertexto.

Atividade 2.3



Conceituando hipertexto individualmente
Elaborar, com suas próprias palavras, uma conceituação sucinta sobre hipertexto, utilizando o que leu até agora.
Você pode se embasar nas várias páginas que você leu neste material impresso, alguns trechos sucintos e claros que, em sua opinião, expressam, de forma objetiva, o que é um hipertexto. Busque as orientações no Ambiente Virtual ou com o seu formador sobre qual a forma você pode desenvolver essa atividade.
É importante lembrar-se de referenciar os textos e endereços que você consultou e principalmente atribuir a autoria aos trechos copiados.
Será que você já vislumbra alguma possibilidade de exploração dos hipertextos como suporte para provocar a aprendizagem? Se você já conseguiu antever alguma forma em que os hipertextos podem ser incorporados à sua prática profissional, não deixe de registrá-la, porque vamos discutir isso logo adiante.
É importante compartilhar seus registros e reflexões com seus colegas. Também é interessante você registrar um comentário breve, sobre o conceito obtido por um colega, já que utilizaremos ele na atividade a seguir.

Reflexões sobre o que se aprendeu e se produziu
Agora, a proposta é que você compartilhe suas reflexões com os seus colegas. Ao compartilhar sua produção, ela deixará de ser uma elaboração pessoal para ter valor social. Quando outras pessoas lerem sua produção, comentarem-na e dela utilizarem o que julgarem que lhes possa ser útil, seu trabalho deixará de ser apenas seu; será não só da rede, mas também de muitos. Tornar-se-á parte de uma produção coletiva, ou seja, parte de um conhecimento coletivo, conhecimento em rede.
Atividade 2.4




Conceituando hipertexto coletivamente
Esta atividade é complementar à atividade 2.3, porisso será necessário partir dos textos do curso que visam a conceituar hipertexto que cada um dos seus colegas compartilhou ao final daquela atividade.
Dentre os trabalhos dos seus colegas, escolha pelo menos um que apresente algo que lhe pareça interessante e faça comentários dizendo por que chamou a sua atenção. O propósito é enriquecer um pouco cada um dos documentos com as observações feitas pelos colegas. Sugerimos, todavia, que você procure não se alongar. Teça, portanto, comentários breves para que possam ser lidos rapidamente.
Muitos terão copiado e referenciado textos semelhantes, e por esta razão alguns se pareçam, talvez, com o seu trabalho. Tudo bem, pois a ideia é mesmo que o grupo caminhe para a construção de alguns consensos sobre o que é um hipertexto.
É importante não esquecer que os textos devem ser curtos, pois esta era a orientação da atividade anterior. Se algum texto for demasiadamente grande, faça um comentário com essa observação – se alguém já houver feito isso, apenas corrobore se lhe parecer cabível.
Depois disso, é importante você voltar a seu trabalho e ler os comentários dos colegas. Se achar cabível, amplie ou replique os comentários, ou modifique alguma coisa em seu texto original. Aproveitar os comentários de seus colegas para tornar seu (hiper) documento ainda melhor.

Queremos apresentar a você algumas das nossas reflexões sobre hipertextos.
Você certamente já havia usado um dicionário. Alguma vez, ao procurar uma palavra no dicionário, você não precisou buscar o significado de outras? Então, já havia usado um hipertexto! Você já usou enciclopédias para fazer pesquisas? Pesquisando um conceito, precisou ir a outro? Então, já havia navegado em um hipertexto sem nem se dar conta disso.
Um romance, em geral, não é um hipertexto. Quase sempre, romances e novelas são criados supondo que o leitor deva começar na primeira página e ir lendo, sequencialmente, até a última. Se o texto for bom e cativante, é assim que fazemos.
Essa é a principal diferença entre o que chamamos de texto linear e os hipertextos. Um texto linear é, geralmente, lido de forma sequencial. Oshipertextos podem ser lidos de muitas formas, em muitas ordens diferentes: várias palavras ou expressões, ao longo do hipertexto, podem remeter a outros textos ou a outros pontos do mesmo texto, exatamente como fazemos quando pesquisamos um assunto novo em uma enciclopédia. Dizemos que esse é um texto não linear, porque não há uma linha única para seguir ao lê-lo, mas, sim, muitos caminhos possíveis.
Poderíamos terminar por aqui esta unidade sobre hipertexto se achássemos que chegar a uma definição bastaria. Acreditamos, entretanto, que não, pois ler e escrever hipertextos pode ter muitas e diversas implicações para a forma como apresentamos as coisas, como compreendemos o que estudamos e como apresentamos o que sabemos.
Assim, ao longo destas próximas semanas, vamos explorar algumas dessas implicações. Então, prepare-se, porque isso é só o começo; temos certeza de que, conhecendo hipertextos e sendo capaz de produzi-los, sua vida de educador, seja como professor, gestor escolar ou ainda como aprendiz, nunca mais será a mesma.
Quer ver como? Convidamos você, então, a seguir navegando ao longo desta unidade pelos diversos espaços oferecidos. Sugerimos, ainda, que vá a outros espaços que não estejam citados aqui, mas que pareçam interessantes. Como já vimos fazendo, vá anotando os endereços, os nomes, o local onde encontrar o material que visitou para depois poder trocar com seus colegas, comentando as experiências que teve, as descobertas que fez. Assim, a experiência de cada um poderá ser aproveitada por muitos.
Atividade 2.5



Reflexões sobre hipertextos
Após assistir ao vídeo, que tal registrar algumas reflexões?
- • Quais são os elementos presentes no hipertexto que não eram encontrados no texto?
- • Quais os elementos que mudam os processos de leitura e de escrita?
- • Como essas mudanças afetam o modo como ensinamos e aprendemos?

Após assistir ao vídeo Hipertextualid, vamos encerrar esta primeira etapa dos nossos trabalhos. Procure, no Ambiente Virtual, sugestões de leituras que complementem as discussões sobre a contribuição de hipertextos para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem de nossos alunos.
Criando um portfólio navegável, portfólio em hipertexto, um hiper portfólio
Como primeira experiência de construção de hipertexto, sugerimos que cada um construa, neste curso, o seu portfólio digital. Ressaltamos que portfólio é uma coleção, pessoal e organizada, dos trabalhos, das construções e das descobertas que cada um faz ao longo de um curso; é, pois, uma imagem do processo de sua aprendizagem... Nas escolas em que for possível, os portfólios serão publicados na Internet para todo mundo ver, a partir da construção de um blog . Nas demais, o seu formador lhe orientará a respeito de como publicar no servidor da sala informatizada, de forma que todos os participantes do curso possam ter acesso a ele quando frequentarem a sala. No portfólio digital, você vai, portanto, registrar a evolução do seu trabalho e poderá, ao longo do caminho, verificar como se dá o seu aprendizado.
Você viu, nos trabalhos anteriores, que são muitos os caminhos de leitura possíveis ao navegar por um hipertexto. É muito comum que o “navegador de primeira viagem” sinta-se perdido ao encontrar tanta informação e muitas possibilidades de explorá-las. Você deve ter percebido que “navegar em hipertextos” implica uma nova competência a ser construída; que existem novas coisas a serem aprendidas, o que impõe, também, à escola coisas novas a serem feitas e compreendidas. Salientamos que o uso repetitivo da palavra “nova” em um único parágrafo, não acontece à toa: é porque estamos mesmo lidando com uma forma de comunicação e de organização do conhecimento que não estava, até há pouco tempo, presente em nossas vidas como agora.
A seleção de informações
No que concerne à seleção de informações, é importante que você tenha em mente que quando a escola podia apresentar um único caminho para o conhecimento, quando lidava com umas poucas fontes de informação, selecionar as informações e as formas de apresentá-las não era um problema. Decidir o que era “verdadeiro” e o que era “falso” também não, visto que os bons manuais, os compêndios e os livros didáticos geralmente possuem boa procedência.
Agora, temos, no entanto, um novo problema: essas competências de encontrar e selecionar informações, de lidar com muitas e variadas fontes de informação, por vezes contraditórias, precisam ser trabalhadas na escola. Perceba que a tecnologia não é apenas a parceira que nos permite fazer as mesmas coisas de forma mais divertida ou eficiente. Ela traz, também, novos conhecimentos e novas necessidades para a escola; e, naturalmente, atreladas a tantas “novidades”, surgem, igualmente, novas possibilidades, como as formas inusitadas de registro, de leitura e de trabalho em parceria.
Tendo isso em vista, propomos a seguinte atividade: crie, agora, outro documento hipertextual, um hiperdocumento, que será usado por você – e acessado por seus colegas – ao longo de todo o curso.
Para iniciar a criação do portfólio, faça a atividade seguinte:
Atividade 2.6 

Criação de um portfólio em hipertexto, o seu hiperportfólio
Para esta atividade, você vai precisar criar um blog no servidor do Blogger. Se você já fez o curso de Introdução à Educação Digital, já aprendeu a construir o seu blog e a postar conteúdos nele.
Se não aprendeu ainda, não se preocupe, vamos orientá-lo juntamente com seu formador sobre como fazer isso. Para contribuir em seu aprendizado sobre o processo de criação de um blog, assista à animação do Curso de Introdução à Educação Digital, “Como criar um blog”.
Porém, não esqueça que para criar seu blog, você precisa ter um e-mail do Google, o gmail. Caso não tenha criado seu e-mail ainda, acesse a animação "Como criar uma conta de e-mail no gmail" para aprender como fazer.
No blog, você registrará, ao longo do curso, as atividades que fez e fará, as coisas que descobriu e aquelas que inventar. Nem tudo ficará, entretanto, nesse espaço. Você fará uma breve síntese inicial ou uma apresentação sobre cada atividade, sobre cada coisa que produzir e colocará links para elas. Cada postagem num blog constitui um post .

Assim procedendo, seu blog se transformou num hipertexto que permite acesso a várias coisas que você fez neste curso. A ideia é que você volte, efetivamente, a esse documento sempre que produzir algo novo, fizer uma descoberta, criar uma forma de trabalhar ou qualquer outra coisa relevante que este curso lhe traga. O seu portfólio (blog) conterá a história e a memória do que você vivenciou e aprendeu no curso.
Atividade 2.7



Planejamento de uma atividade com hipertexto ouInternet
A primeira tarefa será montar grupos de trabalho (duplas ou trios). Sugerimos que os grupos sejam formados entre cursistas que tenham oportunidade de se encontrarem de forma real ou virtual, com frequência, e que tenham interesses similares. Após ter escolhido o grupo, é preciso planejar uma atividade em que sejam utilizados alguns dos recursos já apresentados neste curso, para ser desenvolvida com os alunos.
O importante é que seja uma atividade factível com os recursos de que vocês dispõem na escola. Para planejar essa atividade, leve em conta todos os recursos a que tem acesso, como: usar e adaptar atividades que já tenha experimentado antes e que, com o uso da tecnologia, possam ser melhoradas; pedir sugestões de atividades a colegas que possam ser úteis a outros grupos; pesquisar no Portal do Professor atividades já desenvolvidas e experimentadas por outros; e pesquisar na Internet atividades desenvolvidas em outras escolas.
Para registrar a atividade, tente descrevê-la com o maior número de detalhes possível, após isso, converse com seu formador para pensar numa maneira interessante de compartilhar isso, para gerar uma interlocução e troca de experiências entre os grupos.
Em seguida, cada grupo pode analisar o trabalho de outra equipe, não só no intuito de fazer sugestões que possam melhorar ou ampliar a atividade planejada. Você e seu(s) colega(s) de grupo podem e devem conversar sobre a atividade, mas não deixem de fazer comentários por escrito no texto que forem analisar. Contribuições por escrito ajudam a quem vai aperfeiçoar seu trabalho por, pelo menos, dois motivos: (1) comentários orais podem ser esquecidos; e (2) quando escrevemos somos mais objetivos, deixando, em geral, menor margem a dúvidas do tipo “não era isso que eu queria dizer”.
Neste momento, é importante pensar em uma estratégia para que todos os grupos tenham seus trabalhos analisados por outra dupla. Sugerimos que, quando houver mais de duas duplas da mesma escola, façam uma troca circular: o grupo A analisa o trabalho do grupo B; este analisa o trabalho do grupo C e assim por diante até o último que analisará o trabalho do grupo A. Desse modo, todos terão planejado uma atividade e analisado outra.
De posse dos comentários dos colegas, cada grupo dará uma forma final ao que planejou. Não se esqueça de publicar o planejamento final no seublog/portfólio, que foi criado na atividade anterior. Lembre-se de que cada produção nova terá referência em seu blog/portfólio. É por meio dele que o formador poderá acompanhar seu trabalho e fazer suas avaliações para auxiliá-lo em sua caminhada.
Caso seu formador recomende outro local para postagem, converse com ele, e discuta sobre a viabilidade do processo.
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