sábado, 25 de outubro de 2014

TICs 2014 - UNIDADE 4 - Prática Pedagógica e Mídias Digitais



Unidade 4:
Prática Pedagógica e Mídias Digitais

Olá, Cursista!

Nesta unidade do curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, trataremos sobre como a profusão de formas de comunicação pode fazer parte de nosso trabalho na escola.

Será que as novas tecnologias podem servir de auxílio no processo de ensino? Será que atrapalham? Como devemos utilizá-las? Devemos lançar mão de produtos prontos para ilustrar os conceitos ou será que devemos aprender e ensinar a produzir com esses meios na escola? Caberá a cada cursista, segundo suas necessidades e possibilidades, responder a esses questionamentos. O que faremos, então, nesta unidade, é explorar, analisar e experimentar algumas possibilidades para incorporar esses meios ao trabalho pedagógico.

Contextualização

Na Unidade 2, trabalhamos com os temas Internet e hipertextos. Nela, chegamos a mencionar o conceito de hipermídia, como hiperdocumentos que contêm outros meios de comunicação além do estritamente verbal. O termo multimídia, que há algum tempo está presente em muitos ambientes, tem a mesma raiz que hipermídia e se refere aos produtos que incluem mais de um tipo de meio de comunicação, como textos escritos, sons, imagens paradas ou em movimento etc. Não é de hoje que as mais diversas atividades, como peças de teatro, shows, revistas e enciclopédias, entre outras, trazem apelos lançando mão desse conceito. Nesse sentido, podemos afirmar que frases muito comuns, tais como “Você não pode perder o espetáculo multimídia de fulano de tal!” ou “Enciclopédia multimídia, seus filhos precisam” são alguns exemplos de que esses produtos incluem, ao mesmo tempo, imagens, projeções, animações, gravações de áudio etc.

Na verdade, convivemos com elementos multimídia há muito tempo, mesmo sem termos nos dado conta disso. Assim, a televisão e o cinema são, intrinsecamente, produções multimídia que reúnem várias formas de comunicação: som, imagens paradas e/ou em movimento e textos escritos ou sonoros.

Antes de apresentarmos as possibilidades de uso das multimídias na educação, vamos analisar o impacto das possibilidades que as tecnologias digitais trazem nas artes, por exemplo. Vale lembrar que, com o avanço tecnológico, ficou muito fácil produzir obras de arte diferenciadas; atualmente, também é possível integrar várias formas de expressão de maneira inusitada. Há, com efeito, muitos exemplos de obras que juntam a literatura, a dança, a música, o vídeo etc.

Atividade 4.1
Conhecer objetos em multimídia

O uso dos computadores nas mais diferentes mídias já é praticamente universal. Em todos os canais de comunicação, as tecnologias digitais possibilitam novas maneiras de criação. Provavelmente, um dos exemplos que primeiro nos vem à mente é o cinema. Vemos, hoje, filmes que são inteiramente produzidos em computadores, desde o cenário até as expressões faciais dos personagens. Mais próximos da nossa realidade, no entanto, estão os dois vídeos que selecionamos para assistir nesta atividade. Ambos são bons exemplos das possibilidades geradas pelo computador e, para sua produção, não requereram mais que um computador, uma boa câmera digital, alguns equipamentos de som, uma boa técnica de edição e muita criatividade. O primeiro vídeo, chamado COIEDA, é uma produção do artista japonês Takagi Masakatsu. Ele utiliza formas geométricas simples e as anima, intercalando-as com filmagens editadas e trabalhadas em seu computador. Repare que música e imagem procuram dialogar de modo muito especial nesse vídeo e observe, também, que esse tipo de arte só é possível com o uso das tecnologias digitais.

O segundo vídeo chamado Pop, mais simples que o primeiro, tecnicamente falando, foi feito pelo artista brasileiro conhecido na rede como “MysteryGuitarMan”. Repare que tudo o que ele precisa para fazer o vídeo está dentro da sala do apartamento dele: uma webcam e um microfone conectados a um computador, balões e um teclado. Depois de gravar as diferentes “vozes” obtidas por meio de fricção na extremidade dos balões, ele as editou e as colocou juntas em um mesmo vídeo, reproduzindo o tango “Por Una Cabeza”, de Carlos Gardel.

Os dois exemplos anteriores usam, intensivamente, as novas tecnologias digitais; o próximo, aparentemente, não usa nenhuma tecnologia. Assim, perguntamos: você consegue imaginar uma música que seja reproduzida com o corpo humano? Bem, agora imagine uma música que, para ser tocada, precise do corpo humano em movimento. Pense em como seria uma música que, para ser tocada, precise de muitos corpos em movimento. Sim, sim, só os corpos; os únicos instrumentos são corpos em movimento. É, entretanto, de música que estamos falando; não podem ser corpos em qualquer movimento, é preciso, portanto, que os movimentos sejam coordenados. Vamos deixar, contudo, essa conversa para depois. Primeiro, convidamos você a assistir ao terceiro vídeo Bloco do Passo Saltos no Tempo.

Como dissemos anteriormente, essa é uma obra que, aparentemente, não lança mão de qualquer tecnologia em sua execução. Imagine, agora, como foi escrita a partitura dessa obra que não usa qualquer instrumento em sua execução, além de corpos em movimento.

Você consegue imaginar? Para você conhecer como o músico pode conceber e apresentar para seus instrumentistas, os saltadores no tempo, sua composição com suporte na tecnologia digital, apresentamos a partitura que foi escrita em um editor de apresentações, como o impress do LibreOffice, conforme o arquivo a seguir: “Saltos_no_tempo.ppt”.

Será que essa obra seria o que é se fosse escrita em algum outro meio distinto desse?

Que tal discutirmos sobre isso?

Esse trabalho do bloco “O Passo” inspira alguma ideia de como trabalhar a temática na escola? E sobre o trabalho com tecnologia, traz alguma sugestão?

Ainda com relação a este último vídeo assistido, sugerimos que você faça uma visita ao site do grupo “O passo”, acessando o endereço eletrônico a fim de conhecer um pouco sobre o trabalho desse grupo. Você poderá também assistir a uma entrevista com Lucas Ciavatta, professor de música, maestro do grupo e criador do método do passo, que conta sobre a experiência de compor e executar essa obra. Nessa entrevista, o professor Lucas dialoga conosco sobre como se deu a criação da obra e por que fez a partitura dessa forma como você viu. Por falar nisso, você consegue entender a partitura? Ou será que é preciso algum treinamento, alguma aprendizagem para isso? Fica claro que o suporte tecnológico permitiu criar uma linguagem, uma forma de expressão que permite comunicar essa partitura incomum?

Considere os seguintes aspectos: cada um dos participantes do bloco “O Passo” faz um movimento diferente para que o trabalho seja o que é. Será que, com computadores, pode-se fazer coisa semelhante, delegando a cada membro de um grupo uma tarefa diversa para chegar a um trabalho que é de todos e de cada um? Será que faz sentido desenvolver na escola um trabalho que resultará em aprendizagens e experiências diversas para os diferentes estudantes? Será que há situações em que todos os estudantes de uma mesma turma aprendem as mesmas coisas?

Quando trabalhamos com a produção sonora – músicas, programas de rádio etc. –, de vídeos ou animações, essa é uma implicação quase obrigatória. Em geral, são trabalhos complexos, que exigem muitas atividades complementares. Por isso, quando for esta a opção dos seus projetos de trabalho, leve suas turmas a criarem, efetivamente, produtos como esses. Mas você precisará se organizar de forma que as tarefas sejam distribuídas e a cada um seja atribuída uma função diferente.

Veja que assim não vão todos aprender as mesmas coisas; pelo contrário, poderão ter experiências e vivências diversas, da mesma forma como acontece no mundo real, seja no trabalho, seja com produções amadoras. Salientamos, contudo, que algumas aprendizagens serão comuns.

Um projeto como esse pode levar ao desenvolvimento das seguintes aprendizagens, competências ou saberes, tais como:

    • capacidade de compreender o desenvolvimento de um projeto complexo por inteiro, tendo, cada aluno, a visão do todo e a consciência de como sua parte integra este todo;
    • capacidade de trabalhar em cooperação;
    • capacidade de atuar de forma interdependente na execução de sua tarefa, o que leva ao desenvolvimento de autonomia;
    • domínio de processos básicos, tais como a expressão escrita, o planejamento, a capacidade de análise, a avaliação e a organização. Esses são conhecimentos e práticas inerentes a todas as atividades, como fazer relatórios sobre a execução de suas tarefas, avaliar erros cometidos, prever soluções etc.;
    • ampliação da autonomia intelectual e da autoestima.

Orientações para o desenvolvimento da atividade

    • Reflita a respeito de que outras aprendizagens comuns serão possíveis atingir com esse tipo de projeto. Você vivenciou algo semelhante durante a realização de algum projeto de aprendizagem? Conhece algum projeto que possa citar como exemplo bem-sucedido?
    • Procure publicar o relato da experiência e outras considerações em seu Portfolio do curso, estruturado no blog que você criou na Unidade 2.

Nesta unidade, vamos prosseguir experimentando e vivenciando para, depois, aprofundarmos a análise sobre como acontecem essas relações e como se aprende ao participar de um projeto usando mídias digitais.

Repositórios educacionais de material multimídia

Esta unidade do nosso curso iniciou com um passeio por alguns sites na Internet, a fim de que explorássemos o que há de novidades em vídeos, arquivos de som e de imagem nesses lugares.

A proposta, agora, é continuarmos conhecendo sites que contêm recursos educacionais no formato multimídia, em especial, o Portal do Professor, que oferece materiais, tais como vídeos, animações, simulações, áudios, hipertextos, imagens e experimentos práticos. Cabe destacarmos que esses materiais foram selecionados para atender a todos os componentes curriculares e temas relacionados. Assim, os recursos multimídia publicados no Portal estão disponíveis para serem baixados e podem ser copiados e distribuídos, desde que sua finalidade seja para atividades sem fins lucrativos. Com esses materiais, você pode incrementar suas ações educativas. Vamos a eles, então.

Para aqueles que ainda não têm acesso à Internet na escola, não desanimem, pois ela já deve estar chegando, além do que, professores e estudantes já têm mais oportunidades de acesso à web em outros locais públicos, fora da escola. Sem contar, também, que a aquisição de computadores pessoais tem aumentado, à medida que seus custos diminuem. Também não se pode esquecer que cada vez mais os celulares possibilitam o acesso à Internet e viabilizam a produção de imagens e comunicação. Perceba que, neste módulo, sugerimos diversos endereços de sites interessantes para que você volte a visita-los sempre que quiser, por isso anote-os. Neles você poderá encontrar diversão para todos os gostos, além de ter muito que aprender e ensinar.


Atividade 4.2
Navegar por vídeos e outras mídias

Para iniciar essa atividade, vamos visitar o Portal do Professor e buscar os links “Conteúdos Multimídia” e “Recursos Educacionais”. Essas opções proporcionarão algumas escolhas a serem realizadas para se ter acesso aos recursos, uma vez que por lá há muitas opções disponíveis e não será possível listarmos todas. Aconselhamos, por isso, a utilização das opções de busca avançada em “mostrar mais opções de busca”, especialmente porque são muitos os itens disponíveis para cada recurso. Assim, na busca avançada, você começará a definir se seu interesse é por um nível de ensino ou uma modalidade em particular. Após isso, é importante você utilizar outras categorias classificatórias, tais como:

    • Tipo de pesquisa: aqui, você seleciona qual nível de ensino ou qual modalidade educativa você prefere.
    • Componente curricular: corresponde à disciplina de preferência.
    • Tema: relaciona-se aos tópicos dentro da disciplina escolhida.
    • Tipo de recurso: define a mídia ou o formato do recurso buscado.
    • Idioma: há recursos em várias línguas.
    • Ordem de classificação: ao final, você pode escolher que tipo de ordem de apresentação você deseja para os recursos a serem mostrados. Você pode escolher ver primeiro os mais recentes, os mais comentados, os melhores classificados, os mais visitados ou simplesmente por ordem alfabética.

Note que os acessos às subcategorias só são possíveis a partir da escolha da categoria de nível superior. Então, após definir quais categorias você deseja explorar, busque alguns vídeos e animações para assistir e escute alguns dos arquivos de áudio.

Se encontrar algum vídeo ou áudio interessante, é fundamental a criação de links para esses recursos no seu blog, identificando-os como “Produtos e Objetos do Portal do Professor”. Além de compartilhar o link, compartilhe também suas impressões sobre o material, relatando por que você o achou interessante. Nós, por exemplo, gostamos da entrevista e do poema do escritor e professor Cesar Magalhães Borges, disponíveis nos arquivos de áudio do Portal do Professor. Em uma breve entrevista, ele fala sobre como vê a combinação entre música e poesia. O poema “Mosca”, de sua autoria e declamado por ele, é interessantíssimo. Para acessar o poema, você deve clicar no botão Download do Recurso.

Já colocamos um comentário no Portal do Professor. Coloque você também os seus comentários para as peças que encontrar e gostar. Sugerimos, também, que você insira comentários no texto que está produzindo.

Quer saber qual foi o nosso comentário? Avaliamos que o poema “Mosca”, como declamado pelo autor na gravação, pode ser uma forma interessante e divertida para provocar os estudantes a trabalharem com onomatopeias em seus textos. É, pois, um belo exemplo da riqueza comunicacional que há na poesia falada. Parece-nos, todavia, mais adequado para ser trabalhado com estudantes do segundo ano do ensino fundamental ou do ensino médio.

Depois de conhecer o que está disponível no Portal do Professor, sugerimos que você explore, também, outros repositórios de conteúdos educacionais de multimídia, como o Domínio Público, Vídeos da TV Escola e Rived.

Novamente, não deixe de compartilhar o que achar interessante, criando os links no seu blog e comentando a respeito. É útil registrar tanto os recursos de que gostou como aqueles de que não gostou. Ao tornar disponíveis esses registros aos amigos, eles poderão evitar pesquisas inúteis. E você mesmo, depois de conhecer muitos sites e muitos materiais, terá dificuldade para lembrar todos os que já visitou. Esse registro o ajudará no sentido de evitar que volte várias vezes aos mesmos produtos. Que tal, ao fazer o registro em seu blog, já ir classificando esses objetos usando o padrão do Portal do Professor? Enfatizamos que isso vai ajudá-lo bastante quando quiser procurar os mesmos objetos em outro momento.

Você poderia, também, construir um registro único no blog coletivo do grupo – como, por exemplo, reunindo as observações de todos. Se tiverem esses registros também no editor de textos, não terão muito trabalho: basta copiar de cada um dos documentos individuais e colar em um coletivo.

Em continuidade às visitas aos sites, não deixe de acompanhar também os nossos comentários neles. Na sequência, sugerimos mais alguns sites interessantes para você conhecer.

Porta Curtas Petrobras

Curta na Escola

No Porta Curtas Petrobras, há uma seção chamada de “Curta na Escola”. Assim como o Portal do Professor, o Porta Curtas Petrobras apresenta sugestões sobre formas de explorar os vídeos na escola, que eles chamam de “Pareceres pedagógicos”. Não se esqueça de anotar no seu documento os nomes com os endereços dos vídeos de que gostar e agregar algum comentário seu. Aproveite, igualmente, para fazer seu cadastro como professor, a fim de poder contribuir com os seus “pareceres pedagógicos”. Leia alguns deles e verá que você também tem muito para contribuir.

Gostamos muito de um vídeo que encontramos no Porta Curtas Petrobras, chamado “Enquanto a Tristeza não Vem”. Trata-se de uma entrevista com o cantor e compositor Sérgio Ricardo, que, com um depoimento límpido e eloquente, ilustra a cultura brasileira dos anos de 1955 para cá. Para um professor de História, pode ser um bom material para trabalhar com a história recente do país. O vídeo é útil para sabermos o que se passou em nossa trajetória históricarecente e para que possamos fazer escolhas e construir a nossa história futura; é útil, também, para vermos como se pode, com poucos recursos técnicos e muita pesquisa por imagens e arquivos de vídeos e sons, compor uma boa peça de vídeo.

Analisando o panorama do uso das mídias nas nossas escolas

Continuando nossos estudos sobre mídia e educação, vamos agora analisar o panorama do uso das mídias nas nossas escolas. Para isso, realizaremos, na próxima atividade, a leitura do texto de Silvio da Costa Pereira.

Leitura básica para a realização da atividade

“Mídia-Educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de ensino fundamental de Florianópolis”

Esse texto, como indica o seu nome, relata uma pesquisa de campo sobre o contexto do uso da mídia nas escolas da cidade de Florianópolis. Assim, o autor discute, primeiramente, qual a importância do uso das mídias digitais na educação, e, em seguida, apresenta uma possível abordagem curricular, criada pelo British Film Institute (BFI), para o trabalho de mídia-educação escolar. Essa abordagem curricular é baseada em seis conceitos-chave, que permitem tanto a análise quanto o planejamento do uso educacional das mídias. São eles:

    • Agência: pensar a respeito de quem age e de quais são os interesses desses agentes na construção dos textos midiáticos.
    • Categorias: a identificação de categorias, tais como notícias, esportes, novelas, documentários ou programas humorísticos, entre outras, permite um início da compreensão desses textos, seus formatos e características.
    • Tecnologia: aqui se analisa não só como a tecnologia altera o formato e o conteúdo da mensagem midiática em si mesma, mas também como é redefinida a audiência dessas mensagens, ou seja, quem poderá a elas ter acesso.
    • Linguagens: aqui o que se busca é compreender como a estrutura e a edição da construção da mensagem afeta o seu significado.
    • Audiências: busca-se a análise de como diferentes grupos significam as mensagens midiáticas.
    • Representação: procura-se entender que a mensagem midiática é apenas um ponto de vista sobre o mundo, e não a verdade do mundo ou o mundo em si mesmo.

Atividade 4.3

Leitura, reflexão e discussão sobre mídia-educação

Ao ler o texto de Silvio da Costa Pereira “Mídia-Educação no contexto escolar: Mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de Florianópolis”, anote as questões e aspectos que mais lhe chamarem a atenção. Enquanto vai conhecendo a análise e os relatos das experiências que Silvio da Costa Pereira observou, tente refletir a respeito daquelas experiências que você conhece.

    • Que tal relatar uma experiência que você presenciou ou viveu, relacionada ao uso da mídia na educação?
    • O que você imagina que esse autor diria a respeito dessa experiência?

É importante que esses relatos de experiência de uso da mídia na educação sejam descritos, socializados e, se possível, sejam feitas breves análises pelo grupo. Converse com seu formador acerca da melhor maneira para descrevê-los e socializá-los neste curso.

O uso da mídia na educação é uma nova fronteira que os profissionais da educação precisam desbravar. Afinal, sabemos qual o poder da mídia; sentimos esse poder nas nossas vidas. Nossa realidade é, em grande parte, definida e construída pela mídia. Como diz Maria Luiza Belloni (2001), as imagens da mídia penetram nossa realidade, transformando-a, dando-lhe forma.

No que concerne a essa questão, Maria Isabel Orofino (2001) nos ajuda, também, a entender o papel da escola nesse contexto. Segundo ela, a escola não escapa da influência decisiva da mídia, mas, ainda assim, é um lugar privilegiado para a construção das identidades individuais para além da questão das classes sociais, pois é o local onde há o encontro de “muitas culturas, seja aquela de bagagem pessoal e da identidade dos diferentes alunos, alunas e professores, seja a cultura erudita que nela é ensinada, ou, ainda, a cultura popular regional do local onde a escola está situada” (OROFINO, 2005, p.40).

Mídia-Educação

Há um aspecto importante ressaltado por vários estudiosos da mídia na educação: a importância de que promovamos a produção das mídias na escola, e não apenas a sua recepção. Vejam o que diz Graça Caldas no seu artigo “Mídia, escola e leitura crítica do mundo”:

“Utilizar a mídia na escola é o primeiro passo para a leitura do mundo. Em contrapartida, é essencial que o exercício cotidiano no uso da mídia na sala de aula não se limite à leitura de jornais, revistas ou dos veículos eletrônicos. Para se ler o mundo a partir dos olhares dos outros, é fundamental que seus leitores aprendam antes a ler o mundo em que vivem, por meio da construção de suas próprias narrativas. Só assim será possível a construção do conhecimento, a transformação do educando em sujeito de sua própria história. A aquisição do pensamento crítico é resultado da inserção e percepção direta do aluno como agente mobilizador na sua realidade.” (CALDAS, 2006, p.129).

Assista também ao vídeo de Jesus Martin-Barbero, disponível no YouTube, em uma conferência dada no Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural, realizado em Brasília, em junho de 2007, sobre a importância de chegarmos a ter um uso libertário das novas tecnologias na educação. Além disso, chama a atenção para o fato de que precisamos incluir a questão da produção e do diálogo de saberes de diversos tipos – não apenas científicos – em várias mídias.

Barbero acredita, ainda, que esse diálogo entre diferentes culturas, por meio das diferentes linguagens midiáticas, transformará nossas escolas, nossas cidades e nossas nações. E diálogo só se produz quando há interação e via de mão dupla na produção das mensagens, não é mesmo? Destaca, por isso, Orofino (2005) que é preciso transformar a escola em um local de produção de mídias. Afinal, a compreensão e o domínio de uma linguagem não se adquirem apenas com as atividades de leitura, pois são necessárias, também, as de autoria. Cabe lembrar o que disse nosso educador maior, Paulo Freire, em muitas de suas falas: ninguém estará alfabetizado antes de ser capaz de escrever sua própria história.

E a boa notícia é que as tecnologias estão tornando possível e facilitando a incorporação dessas diversas linguagens no cotidiano escolar. A seguir, vocês estão convidados a conhecerem produtos de mídias produzidos por professores e estudantes nas escolas brasileiras.

Transformando a escola em um local de produção de mídias

Já visitamos alguns repositórios de produtos multimídia e discutimos a importância do uso dessas diversas linguagens na educação, afirmando, em concordância com muitos pensadores da era digital, que “é preciso transformar a escola em um local de produção de mídias”. Vamos refletir um pouco mais sobre isso.

As ciências tradicionais comunicam-se por meio da linguagem escrita. Na nossa sociedade contemporânea, o domínio da linguagem, seja na sua forma escrita, seja na falada, é condição indispensável para o exercício da cidadania – basta lembrar que o indivíduo analfabeto não pode votar e nem ter carteira de motorista. Não é por acaso que, em nossas escolas, a alfabetização é o primeiro passo no processo de formação do aluno.

Os códigos criados pelas ciências matemáticas são, igualmente, parte importante do universo comunicativo das ciências tradicionais, sendo utilizados, além de pela própria Matemática, pela Física, Química, Biologia etc. A falta de domínio pleno desses dois códigos, a linguagem e a matemática, coloca o indivíduo contemporâneo à margem da nossa sociedade, principalmente dos processos políticos.

Além desses dois códigos comunicativos, existe outro que, tão antigo quanto a linguagem, também comunica e informa: trata-se da imagem. Podemos argumentar que a imagem não é propriamente um código, ou seja, que ela, de uma maneira ou de outra, fala por si. Nesse sentido, a imagem não operaria nenhum tipo de codificação da informação, pois sua comunicação se daria de maneira automática e inequívoca. Nos ditos populares “ver para crer” e “uma imagem vale mais do que mil palavras” temos clara a concepção de que a imagem basta-se a si mesma para comunicar. A imagem, no entanto, não fala por si mesma. Mesmo se desconsideramos todas as técnicas e convenções para a produção de imagem, seja em filme, seja em fotografia, são os códigos culturais que continuam operando a transformação de imagem em informação. Assim como em outros textos, a leitura e interpretação das imagens estão ancoradas no contexto de produção e na interação desse meio com os possíveis leitores, que vão atribuindo sentido a essas imagens, levando em conta o repertório e conhecimento de mundos construídos.

Nas últimas décadas, as novas tecnologias digitais têm desempenhado um papel determinante no modo como nossa sociedade tem intensivamente feito uso da imagem. Nas cidades, não há um espaço público, por menor que seja, que não esteja ocupado por imagens publicitárias. Podemos até dizer que está havendo uma “inundação” do espaço público urbano por imagens. Da mesma forma, no cinema, as artes visuais tornaram possível a criação de novos mundos por meio de um simples computador. Em relação à fotografia, não é exagero dizer que todas as imagens midiáticas que estampam nossas revistas e sites recebem algum tipo de tratamento digital.

Há, evidentemente, diversos vídeos que demonstram a capacidade de produção de imagens dos meios digitais. Você encontra um bom exemplo de produção de imagens digitais assistindo ao vídeo Como é a transformação feita em uma modelo.

Vale lembrarmos que, nos últimos anos, para atingir maior público, até mesmo imagens de cunho jornalístico são editadas a fim de parecerem e serem mais impactantes. O uso das imagens pela mídia está, hoje, tão disseminado que, segundo Martine Joly (2002), elas se confundem. Assim, mídia é imagem, e não há imagem que não seja midiática.

A imagem está, portanto, disseminada em todo o nosso meio. Desse modo, a informação imagética que recebemos diariamente, por meio da televisão, da Internet, de revistas ou outdoors etc., é assimilada a partir de códigos que operam de forma velada, mesmo que desconhecida pela a maioria dos indivíduos. Nas escolas, temos como objetivo, além de ensinar aos estudantes os conteúdos programáticos das disciplinas, capacitá-los para que possam, por meio de sua própria reflexão, avaliar as informações que lhes chegam e decidir sobre o que farão com elas.

Fica, então, mais claro que o caminho para enfrentar o desafio de nos tornarmos cidadãos da era digital é aprender a produzir mensagens com essas novas mídias. Se a má notícia é que estamos sendo inundados por imagens que tentam nos manipular, a boa notícia é que produzir mensagens usando imagens não é mais “coisa só de profissional”. Afinal, o celular é capaz de fotografar e gravar áudio e vídeo, o que o torna uma ferramenta real de produção de sons e imagens na mão da grande maioria dos nossos estudantes. Atualmente, já existe disponível softwares gratuitos para edição de vídeo e áudio e tratamento de imagens, possibilitando que muitas escolas produzam seus próprios objetos multimidiáticos. Agora, convidamos você a conhecer produções feitas por professores e estudantes em algumas escolas brasileiras.

Vamos iniciar essa mostra de exemplos assistindo, primeiramente, a dois breves vídeos que podem trazer boas ideias para nossas produções com nossos estudantes: “Negros no Porão” e “Pau-Brasil”.

Gostou dos vídeos? Essas duas peças foram concebidas e criadas pelo videomaker Fernando Mozart para serem exibidas nos intervalos da programação da TV Brasil.

Veja que, sem serem didáticos no sentido tradicional, os dois vídeos ensinam à medida que trazem um olhar interessante sobre um ponto da história brasileira. Em “Negros no Porão”, o autor aponta para a ligação entre a escravidão e o tráfico de seres humanos da África para o Brasil em séculos passados, e um aspecto que resultou dessa imigração na criação de parte da genialidade do povo brasileiro. Nesse vídeo, também, o autor faz interferências em uma gravura famosa de Rugendas, intitulada “Negros no Porão” (1840), e a mescla com uma imagem, ainda mais famosa, do jogador de futebol Pelé fazendo uma bicicleta. A interferência que faz na imagem, animando-a e trazendo para uma imagem de nossos dias, faz da peça, em nossa opinião, uma aula de História sobre a formação de nossa cultura.

No outro vídeo, “Pau-Brasil”, com a animação feita sobre a pintura de Cândido Portinari, Fernando faz um alerta sobre para onde nos leva o processo de desmatamento. Diz, de forma pictórica, que nós mesmos pagaremos o preço pelo desmatamento; primeiro se vão as árvores e, depois, os humanos.

Salientamos, todavia, que nos interessa principalmente aqui o trabalho de interferência concebido por Fernando e realizado pelos animadores Henrique Olifier (“Pau-Brasil”) e a dupla Mauro Heitor e Marcelo Ferreira (“Negros no Porão”). Veja que eles não se limitam a mostrar uma imagem e a falar dela; eles fazem, efetivamente, interferências nas imagens, modificando-as de forma a oferecer outra leitura.

Esse é um tipo de atividade que podemos levar para nossas escolas com os recursos disponíveis nos laboratórios de informática. Muito mais rico do que apenas apresentar produtos já existentes, como vídeos, imagens, textos, é interferir sobre eles, modificá-los, produzir novos objetos digitais que reflitam a visão e a compreensão a que chegam os estudantes.

Então, vejam só o que foi produzido pela professora Érika Rodrigues Simões Duran com seus estudantes do Colégio de Aplicação da UFRJ.

A professora Érika, que usou técnicas de animação com recortes e massa de modelar, deixou-nos o seguinte comentário no site do YouTube:

Este trabalho foi desenvolvido por alunos do 5º ano do ensino fundamental. O objetivo era que eles escolhessem uma obra modernista e criassem uma narrativa para cada uma delas. É claro que o ideal seria que eles contassem a história do movimento ou dos artistas, mas não houve tempo para irmos além do que fizemos, pois só tínhamos 4 aulas para realizar a animação.

Muito interessante esse trabalho! E pensar que fizeram essa beleza em apenas quatro aulas. Imaginem como a turma da Érika deve ter ficado orgulhosa do trabalho. Destacamos, ainda, que a professora Érika tem um canal próprio no YouTube, onde mostra outros trabalhos tão inspiradores quanto esse. Exemplos de animações simples feitas por muitos professores e outros profissionais não faltam no YouTube – experimente seguir clicando na lista de sugestões que o próprio YouTube oferece na mesma página do vídeo indicado anteriormente.

Rádio na Educação

Outra possibilidade muito legal de trabalho com mídia na educação é a produção de programas de rádio. Conheça, agora, alguns programas de rádio realizados por estudantes das nossas escolas. Primeiramente, vamos conhecer a Página da Rádio Justiça, vinculada ao Supremo Tribunal Federal, onde temos acesso a todos os programas produzidos para o International Children’s Day of Broadcasting Awards (ICDB), de 2009. O Dia Internacional da Criança na Mídia é um programa promovido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que tem como objetivo promover a produção de mídia para e pelas crianças. A Rádio Justiça, na edição de 2009 do ICDB, ganhou o Prêmio Mundial de Melhor Programação infanto juvenil. Assim, sugerimos que você escute alguns dos programas produzidos, prestando atenção nos diferentes formatos que podem ter os programas de rádio: radiojornais, programas de entrevistas, radionovelas, programas de poesia, radioteatros etc.

O próximo link dá acesso ao programa de rádio "Drogas", produzido pelos estudantes do Colégio Passionista São Paulo da Cruz. Nesse programa, os estudantes problematizam o uso das drogas, levantam questões sobre sua classificação e alertam para seus malefícios.

Para finalizar esta etapa de estudos e trabalhos, convidamos você a ir até seu blog para registrar as suas impressões sobre as leituras e sobre o material multimidiático visitado por você. Caso encontre alguma outra produção feita por professores e estudantes que lhe tenha impressionado, compartilhe com seus colegas! Comunique-se!

Estamos quase chegando ao final deste nosso curso e queremos, antes, fazer-lhe um convite importante: que você se arrisque a criar os seus primeiros produtos midiáticos. Assim, você vai sentir coragem de orientar seus estudantes para que, futuramente, também produzam usando essa linguagem.

Nossa proposta é a seguinte: que você apresente os resultados do projeto de aprendizagem, encaminhado na unidade anterior, usando alguma das linguagens midiáticas de que tratamos até agora. Pode ser um trabalho sobre fotos, podendo ou não incluir textos, um vídeo ou a gravação de um áudio.

Na próxima atividade, você estará dando os primeiros passos para esta produção.

Atividade 4.4

Planejamento da produção de um documento multimídia – relato do seu projeto pedagógico

Para realizar esta atividade, sugerimos que, individualmente ou em grupo, conforme o desenvolvimento de seu projeto na unidade 3, seja revisto todo o material documental produzido como registro da execução do projeto pedagógico realizado, como fotos, áudios, vídeos, textos, produções dos estudantes etc. Além disso, é importante que sejam relidas as orientações do final da unidade 3, na qual encaminhamos a realização do projeto.

Esses passos são fundamentais para esta atividade, que consiste na escolha, então, de alguns aspectos considerados relevantes na apresentação que será produzida e na elaboração do que será dito sobre cada um desses aspectos, a partir da seleção dos registros ou (partes) escolhidos para exibição.

Para tal atividade, é necessária a elaboração de um roteiro do que dizer e, a partir daí, jáse pensar na escolha da mídia que será utilizada: áudio, vídeo ou outra. Tudo ainda parece muito preliminar e isso não deve gerar preocupações, pois essas animações, que tratam da produção de documentos multimídia, proporcionarão as dicas iniciais e essenciais para:

    • fazer o tratamento inicial de uma imagem;
    • produzir um pequeno vídeo ou animação em stop motion; e
    • produzir um programa de rádio simples.


Na finalização da atividade, é importante que sua produção seja socializada no ambiente virtual. Caso tenha dúvidas quanto ao local, converse com seu formador.

Foi uma etapa cheia de trabalho? Então, descanse que, nas próximas semanas, temos mais trabalho. Que tal ler um pouco para descansar de tanta tecnologia? Escolha um item no Domínio Público; há literatura para todos os gostos. Para quem gosta de contos curtos, sugerimos um livro muito interessante de Lima Barreto: O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos. Para quem gosta de cordel, há alguns bem divertidos. Veja, por exemplo, “A chegada de Lampião no Céu”, de Guaipuan Vieira. É curtinho e divertido. Há, ainda, poesia, histórias da música e de músicos brasileiros e muito mais.

Estamos chegando ao final do nosso curso. Em vista disso, você deverá, agora, seguindo as orientações e com o apoio e assessoria do seu formador, e dedicar o tempo restante à realização das atividades finais do curso.

Atividade 4.5

Mídias-Educação

Neste momento de discussão, você terá oportunidade de resgatar as leituras feitas e debater aspectos importantes a respeito do trabalho com as diferentes mídias na escola.

Para isso, é necessário acessar o ambiente virtual para interagir com formadores e colegas, levando em conta os seguintes aspectos, a partir das leituras feitas nesta unidade 4:

    • impressões que o texto causou a cada um;
    • o que ficou “impresso” em você depois dessas leituras, ou seja, o que foi mais importante;
    • inquietações ou sugestões estabelecidas quanto às formas de planejar e organizar atividades escolares.



Atividade 4.6

Produção de um relato multimídia do seu projeto de pedagógico

Após ter assistido e estudado as animações sobre a produção de documentos multimídia nesta unidade, escolher qual a linguagem da mídia você vai utilizar para realizar o seu relato: imagens, vídeo, áudio ou todas ao mesmo tempo. Assim que escolher a mídia, seguindo as orientações constantes nas animações estudadas, finalizar o planejamento da produção.

Em seguida, “mãos à obra”! Bom trabalho e boa produção. Procure caprichar ao máximo no trabalho para publicá-lo em seu blog e/ou no blog da sua turma. Você não vai querer fazer feio, não é mesmo?

Ah! Além disso, a turma vai ser convidada a analisar essas produções e, se julgar adequado, vai indicar as melhores para postagem no Portal do Professor.

A próxima (e última) atividade desta unidade de estudos é de grande importância, pois deverá ser a grande síntese de tudo o que foi aprendido, uma vez que irá integrar a descrição e a avaliação do seu projeto de aprendizagem e, por ser expressa em uma nova linguagem, constituir-se-á em uma experiência nova e potencializadora de sua prática pedagógica.

Atividade 4.7

Reflexões em Diário de Bordo

Primeiramente, é necessário decidir com seu formador o local adequado para registrar seus avanços, reflexões e questionamentos sobre prática pedagógica e mídias digitais, principais temas desta unidade; em seguida, escrever uma autoavaliação e uma avaliação do curso no espaço próprio do Ambiente Virtual; para finalizar, não se esqueça de fazer um registro a respeito do conteúdo, metodologia e atuação do seu formador neste curso.

Palavras finais para um novo começo...

Ao final deste curso, constituído com base nas experiências vivenciadas na prática e no compartilhamento de reflexões e de busca de novas aprendizagens, o nosso desejo é que a interação continue propiciando a criação e a expansão de uma comunidade de aprendizagem por meio do Portal do Professor. E, para dar início a esse novo momento, convidamos a todos a dialogar no espaço de interação e colaboração do Portal do Professor. Que tal participar do Fórum relativo a este curso?

Desejamos a todos(as) que novos diálogos com muitos autores venham a acontecer, bem como experiências inovadoras venham a ser compartilhadas nessa rede humana de aprendizagem, em que cada um pode assumir tanto o papel de aprendiz quanto o daquele que ensina ao outro.

Referências

BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. v. 01.

CALDAS, Graça. Mídia, escola e leitura crítica do mundo. Educação & Sociedade, Campinas, v. 27, n. 94, abr. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v27n94/a06v27n94.pdf. Acesso em: 06 fev. 2013.

PEREIRA, Silvio da Costa. Mídia-educação no contexto escolar: mapeamento crítico dos trabalhos realizados nas escolas de ensino fundamental em Florianópolis. UFSC. GT-16: Educação e Comunicação, out. 2008. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/31ra/1trabalho/GT16-4061--Int.pdf. Acesso em: 10 fev. 2013.

JOLY, Martine. A imagem e sua interpretação. Lisboa: Edições 70, 2002. p. 135-198.

MARTIN-BARBERO, Jesus. Palestra: Comunicação e a convergência digital. In: Seminário Internacional sobre Diversidade Cultural: Práticas e Perspectivas, Brasília, 27 a 29 de junho de 2007. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=U7jo4G4_quQ&feature=PlayList&
p=19321752D59940A9&playnext_from=PL&playnext=1&index=3. Acesso em: 10 fev. 2013.

OROFINO, Maria Isabel. Mídias e mediação escolar:pedagogia dos meios, participação e visibilidade. São Paulo: Cortez, 2005.

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